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Temporada de F1 volta após férias e Hamilton vence em Spa-Francorchamps

Após três semanas de férias, a Formula 1 voltou às pistas. E o resultado que já se era esperado desde o início da pausa se concretizou. Em uma pista de altíssima velocidade, com carros rompendo a barreira dos 330 Km/h, o inglês Lewis Hamilton fez valer a força do motor de sua Mercedes e venceu de ponta a ponta o GP da Bélgica. Sebastian Vettel, da Ferrari, até tentou a vitória, mas chegou em segundo. Daniel Ricciardo, da Red Bull Racing, fez boa corrida e, apesar de largar em sexto, fechou o pódio em terceiro lugar.

Foi a 58ª vitória de Lewis, que completara nessa etapa seu 200º grande prêmio de F1 na carreira. É uma média de vitórias impressionante! Não à toa, o inglês é tricampeão mundial da categoria e luta pelo quarto título da carreira. Nesse final de semana, o piloto da Mercedes igualou também o recorde de pole-positions de ninguém menos que Michael Schumacher, sete vezes campeão “dessa brincadeira”. Esse foi, sem dúvidas, um final de semana perfeito para Hamilton.

A corrida se deu sem grandes incidentes. A maior polêmica se deu com Esteban Ocon e Sérgio Perez, ambos pilotos da Force Índia, que não “se bicam” nem dentro, nem fora das pistas. Na volta 29, os dois se tocaram e forçaram a entrada do Safety Car devido aos detritos que ficaram na pista – ação que foi muito criticada pelo líder da prova. Na relargada, Vettel viu a sua maior chance de ultrapassar seu rival, que liderava a corrida, mas Hamilton usou da força de seu motor Mercedes e manteve a liderança até o final.

A se destacar: Daniel Ricciardo fez grande prova. Aproveitou as chances que teve na pista e conseguiu chegar em terceiro. Já os finlandeses Valtteri Bottas e Kimi Raikkonen, da Mercedes e Ferrari, respectivamente, foram muito abaixo do que se esperava deles. Fernando Alonso, da McLaren, fez o que pode enquanto esteve na pista e protagonizou uma belíssima briga com Nico Hulkenberg, da Renault, mas seu motor Honda sofreu (mais uma vez) com a falta de potência e ele decidiu abandonar a prova. Outro que sofreu com seu motor que o deixou na mão mais uma vez foi o holandês Max Verstappen, da Red Bull Racing. Esse foi o sexto abandono em doze etapas. Por isso, o jovem piloto está devendo nessa temporada, após um 2016 sensacional que o consagrou.

Trocando em miúdos: a vitória não poderia vir em melhor momento para Lewis Hamilton. O vice-líder do campeonato pode empatar com Vettel caso o resultado se repita em Monza, próxima etapa do campeonato (e tomar a ponta da tabela nos critérios de desempate). O circuito italiano, apesar de ser reduto Ferrarista, deverá ter novo domínio da Mercedes, já que para as pistas de alta velocidade, a escuderia alemã tem um carro melhor.

Resta saber se a Ferrari, que em ritmo de corrida é melhor que a Mercedes, vai conseguir durante essa semana fazer os acertos para que seu carro seja melhor que os carros da escuderia alemã – o que dificilmente irá acontecer. Se tomarmos como base que os italianos tiveram as três semanas de férias para conseguir tal feito e fracassaram, não será em uma semana que isso acontecerá. Certamente, os “tifosi” da escuderia de Maranello poderão, com a sua energia, motivar ainda mais Seb e Kimi, mas se torcida ganhasse corrida, a Ferrari nunca perderia uma corrida sequer.

Por: Lucas Nunes (colaborador)

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